Realizado por Ron Howard.
IMDb: 6.9
Após o Código da Vinci, que não foi propriamente bem recebido pelos fãs de Dan Brown (e não só), Ron Howard volta com Anjos e Demónios. Continua a história com Robert Langdon (Tom Hanks) como personagem principal, desta vez investigando o misterioso assassinato de um papa, com o seguinte agravo: os preferitti (padres passíveis de serem eleitos novos papas) foram raptados.
Não comento a qualidade literária de Brown, uma vez que não é decerto dos melhores escritores dos últimos anos, mas consegue no entanto, através de temas polémicos e, no meu ponto de vista, interessantes, criar uma certa dependência tanto neste Anjos e Demónios como em Código da Vinci e cativar o leitor.
De forma a não sair da sala de cinema desiludida, como quando fui ver o Código Da Vinci, contentei-me a ler somente os primeiros capítulos deste livro. Apesar da minha reduzida leitura, deu para perceber que vários aspectos do livro são perdidos na sua adaptação, como o dilema “Igreja versus Ciência”. No livro, este assunto é profundamente explorado, havendo ainda uma analogia excelente sobre esta polaridade. O cientista assassinado no livro e no filme era católico e, por isso, acreditava que ciência e igreja seriam duas entidades que se completam e não opostas. No livro, esta questão levantou pontos interessantes, mas não se verificou o mesmo na sua adaptação ao cinema. Até aqui entendo perfeitamente, o que me oponho na realidade é a um final parcialmente alterado e pouco realista. (quando virem o filme, irão perceber.)
De resto, é um bom produto de entretenimento, não desilude nem encanta e tem um ritmo que prende (até certo ponto) o espectador que se encontra aberto à sua temática, uma vez que levanta várias questões ligadas à Igreja, Ciência e derivados.
7/10
Não comento a qualidade literária de Brown, uma vez que não é decerto dos melhores escritores dos últimos anos, mas consegue no entanto, através de temas polémicos e, no meu ponto de vista, interessantes, criar uma certa dependência tanto neste Anjos e Demónios como em Código da Vinci e cativar o leitor.
De forma a não sair da sala de cinema desiludida, como quando fui ver o Código Da Vinci, contentei-me a ler somente os primeiros capítulos deste livro. Apesar da minha reduzida leitura, deu para perceber que vários aspectos do livro são perdidos na sua adaptação, como o dilema “Igreja versus Ciência”. No livro, este assunto é profundamente explorado, havendo ainda uma analogia excelente sobre esta polaridade. O cientista assassinado no livro e no filme era católico e, por isso, acreditava que ciência e igreja seriam duas entidades que se completam e não opostas. No livro, esta questão levantou pontos interessantes, mas não se verificou o mesmo na sua adaptação ao cinema. Até aqui entendo perfeitamente, o que me oponho na realidade é a um final parcialmente alterado e pouco realista. (quando virem o filme, irão perceber.)
De resto, é um bom produto de entretenimento, não desilude nem encanta e tem um ritmo que prende (até certo ponto) o espectador que se encontra aberto à sua temática, uma vez que levanta várias questões ligadas à Igreja, Ciência e derivados.
7/10
3 comentários:
De qualquer forma, melhora em não cair nos mesmos erros que O Código Da Vinci... (http://splitscreen-blog.blogspot.com/2009/05/anjos-e-demonios-por-tiago-ramos.html)
Crítica pesada ao catolissismo. belíssima atuação de tom hanks. Trama bem amarrada e estruturada. Produção muito bom com riqueza de detalhes, efeitos visuais alternados, bom figurino e maquiagem. Os diálogos, muitas vezes, são corridos e complexos, dificultando o entendimento da história.
SORO: roteiro; direção; produção; locações; sequências; figurino; Tom Hanks; maquiagem.
VENENO: diálogos corridos.
NOTA (0 a 5): 4
****
Ora bem, já sabes a minha opinião. De forma geral estamos de acordo quanto ao filme o que não tem sido muito comum nos últimos tempos :p
Bjs
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